Na complexa trama que reveste a dinâmica do meio ambiente, a síndrome de dispersão das sementes e a polinização das flores são as dependências mais diretas que as plantas tropicais têm dos seres bióticos, constituindo uma relação crucial para a manutenção da vida.
Animais dispersores de sementes (zoocoria) inicialmente alimentam-se da produção das árvores para depois realizar a dispersão lançando novamente na natureza, podendo estas germinar e produzir novas árvores.
Para que ocorra a interação positiva entre as espécies dos reinos animal e vegetal, o modo de dispersão das plantas e a relação entre seus frutos e os animais têm grande importância, uma vez que é necessário que ocorra uma identificação entre estes para que o fenômeno aconteça.
Entre os animais, os principais agentes dispersores de sementes são os vertebrados, onde se destacam as aves e os morcegos, embora outros grupos também possam exercer esta função: mamíferos, roedores, peixes frugíveros, anfíbios e lagartos. Dentre os invertebrados, a formiga se destaca.
Outro aspecto importante é a dormência, cerca de 2/3 das espécies apresentam essa característica (atraso na germinação), um processo natural encontrado em várias plantas, prejudicado quando ocorre a falta de um agente dispersor, fazendo com que algumas plantas não germinem (mesmo quando a semente encontra temperatura, ar e umidade propícios para seu desenvolvimento), pois precisa passar pelo trato digestivo dos animais.
Nas florestas tropicais, aves e morcegos podem ser considerados os grandes responsáveis pela movimentação de sementes e frutos. As aves apresentam várias vantagens como agentes dispersores: são animais de volume corpóreo relativamente grande; têm facilidade de deslocamento e um raio de ação com os quais praticamente nenhum outro animal possa rivalizar.
Ao mesmo tempo que espalham ou dispersam sementes como outras aves e animais, os papagaios são considerados também predadores de sementes, ou seja, são animais que comem e destroem-nas, mas ainda assim ajudam a balancear o número que podem germinar e de árvores a nascerem na floresta.
O fato de não consumirem o fruto na mesma árvore, faz dos morcegos eficazes dispersores de sementes, contribuindo significativamente para a variabilidade genética das espécies vegetais.
Assim como o esquilo, a cutia come algumas sementes e enterra as restantes para ter alimento em outra estação. Quando ela muda de território, esquece alguma semente ou predada por felinos, a semente abandonada germina e dá origem a nova planta. Por ser alvo de caçadores juntamente com a anta, a caça predatória desses animais ameaça a sobrevivência do jatobá e de outras 50 espécies de árvores de frutos grandes, que têm no animal seu único dispersor como palmeiras e castanheiras.
O mico-leão-dourado, primata que se alimenta de 88 espécies de frutos, é um dos animais que consta na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção do MMA.
Enquanto a natureza se encarrega da distribuição das sementes e da regeneração da mata, o ser humano cumpre papel contrário. Além de lançar na água, no ar e no solo os mais diversos tipos de substâncias tóxicas e contaminadas, agride o ambiente capturando e matando animais silvestres e aquáticos e destruindo seus hábitat.
Muitas espécies vegetais e animais já desapareceram da Terra e outras estão seriamente ameaçadas. A causa da extinção de espécies são as mais diversas: mudanças no ambiente, falta de alimento causado pelo desmatamento para a agricultura e pecuária, dificuldades de reprodução, entre outros.
Sem contar que a caça predatória pode constituir em prática de crime ambiental, caçar e matar animal silvestre sem a devida permissão ou licença da autoridade competente, contrariando o Artigo 21 da Lei 905/98.
Outra grande ameaça à conservação é a perda de interações ecológicas mutualísticas (polinização e dispersão) e antagonisticas (predação de sementes e herbivoria).
Além disso, os animais desempenham um papel importantíssimo na recomposição de áreas degradadas e também são vitais para a manutenção da estabilidade ecológica. Quando estes depositam sementes de espécies vegetais pioneiras em áreas abertas criadas pelo homem, estão contribuindo para a recomposição ambiental.
A manutenção da vida nas florestas depende da interação entre planta e animal, relação esta que mantém em equilíbrio e constitui a biodiversidade no Planeta.
A manutenção da vida nas florestas depende da interação entre planta e animal, relação esta que mantém em equilíbrio e constitui a biodiversidade no Planeta.
Fonte: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Ciência Hoje On-line, Guardião da Natureza/BPA, MMA.
E como dizia Clarice Lispector: "A humanidade está ficando dura. Os fatos estão ficando contundentes."
NAO AJUDOU EM NADAA!!! perda de tempo. aff
ResponderExcluirVERDADE!!!!! Li tudo e nao achei nada
Excluirque lixo perdi meu tempo!!!!!!
ResponderExcluirodiei... droga!! copiei e tirei 1,5 no trabalho da escola
ResponderExcluirgente é facil os animais comem o fruto com a semente dentro depois elimenian nas fezes onde ele defecou nasce outra planta
ResponderExcluirAgradeço a ajuda.
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